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Peniche 3 vs 1 Sourense

By Redondo on 11:05 da tarde

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Peniche

Hélio; Edgar (Vasco, aos 67m), Laranja, Ricardo Viola (Marinho, aos 70m) e Rui João (Silva, aos 73m); Paulo Neves, João Nuno e Emanuel; Paulinho, Bruno Novo e Kiko.

Suplentes não utilizados: João Miguel, Edilson, André e Enildo.
Treinador: Jorge Amaral.

Sourense

Nelson; Marco Paiva, Marco Brás (Rui, aos 55m), João Pereira e Mané; Rebola (André Namora, aos 44m), J.P. (Sylvani, aos 58m) e Telmo; Chano, Garcês e Marco Rosa.

Suplentes não utilizados: Diogo, Canita, Ricardo Castro e Vasco.
Treinador: Vitor Santos.

Estádio do Grupo Desportivo, em Peniche.
Árbitro: Joaquim Rabasqueira, de Évora
Assistentes: Vitor Rego e Bruno Piçarra
Ao intervalo: 2-0
Golos: 1-0 por Kiko, aos 24m; 2-0 por Ricardo Viola, aos 38m (g.p.); 3-0 por Paulo Neves (59m); 3-1 por Mané, aos 91m.
Acção disciplinar: amarelos para Ricardo Viola (13m), Rebola (39m), Edgar (49m), Chano (57m), Rui João (65m) e Bruno Novo (37m).

Realizando mais uma exibição muito agradável, o Peniche venceu e deu mais um passo em frente na luta pela manutenção. Mas não se pense que tudo foi fácil. Muito pelo contrário. Lutando pelo mesmo objectivo, a equipa de Soure sabia da importância da partida pelo que, desde o início, mostrou querer e determinação em discutir o resultado.

Uma postura colocada em campo, alicerçada numa boa estrutura defensiva, grande povoamento do meio campo e bom desdobramento ofensivo com os dois alas a acompanharem bem Chano. A tudo isto juntou uma pressão muito alta, evitando a progressão rápida para o ataque, e subindo no terreno no intuito de colocar os homens mais avançados do xadrez local em fora de jogo.
Uma disposição que levou o jogo a ser bem disputado mas muito a meio campo e com as oportunidades de golo a serem escassas. Paulinho, aos 10m, e Emanuel, aos 12, ainda incomodam o guardião Nelson mas seria Garcês, aos 22m, a dispor da primeira oportunidade flagrante de golo que poderia ter dado outro colorido ao marcador. O avançado consegue escapar aos centrais, passa Hélio mas a bola vai à barra.
E como quem não marca sofre, dois minutos depois, numa excelente jogada pela direita, os locais chegam ao golo. Kiko, num excelente trabalho pela direita, entra na área, engana os seus opositores e remata sem hipóteses para Nelson.
O Peniche cresceu, ganhou alguma supremacia e os espaços surgiam com mais facilidade. Alguma desinspiração dos visitantes e a tranquilidade chegaria ainda antes do intervalo, na conversão de uma grande penalidade, através de Ricardo Viola, aos 38 minutos.
A perder, o técnico Vitor Santos que, já antes do intervalo, tinha feito entrar André Namora, bem cedo voltou a mexer no intuito de alterar o marcador. Entram Rui, por lesão de Marco Brás, e Sylvani mas tudo se desmoronou no minuto seguinte com o terceiro golo do Peniche.
Desatenção defensiva e os pupilos de Amaral com tempo para tudo. Primeiro atiram à barra e depois Paulo Neves, na recarga, atira para o fundo das redes.
Estávamos no minuto 59 e pode dizer-se que o jogo termina ali. O jogo volta a algum equilíbrio, com os locais a baixarem o ritmo e os visitantes a perderem a sua capacidade anímica.
Sem deixarem de lutar até final, ainda chegam ao tento de honra, em período de descontos, um pequeno prémio para a boa atitude demonstrada.
Uma vitória oportuna e que deixa os locais em boa posição rumo à manutenção.
Boa arbitragem.

por José Monteiro

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