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A extinção da 3ª Divisão Nacional esteve em foco na última Assembleia Geral do G.D. Sourense

By Redondo on 11:39 da tarde

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A extinção da 3ª Divisão Nacional foi um dos pontos dominantes da Assembleia Geral do Grupo Desportivo Sourense, realizada no dia 7 de Março.

Gil Soares, presidente do Sourense declarou ao Popular de Soure no final dos trabalhos, estar satisfeito com a realização desta Assembleia, uma vez que "os sócios aderiram, participaram e é isto que se pretende numa colectividade, porque é um sinal de vitalidade do clube".
Actualmente o clube "está bem vivo, passou por dificuldades tremendas, mas neste momento, com o esforço de muita gente e o apoio e carinho dos sócios, a sua vida está a tender para a normalidade".

Em cima da mesa esteve um problema com o qual se debatem neste momento, os clubes da 3ª Divisão Nacional e que é o novo quadro competitivo para a época 2010/2011, facto que leva a que o G. D. Sourense tenha que tomar posições em breve, daquilo que pretende para o seu futuro.

Concretamente, está em causa o facto de ter sido aprovado recentemente em Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol a extinção da 3ª Divisão, na época 2010/2011, uma situação que o Sourense, outros clubes pertencentes à Associação de Futebol de Coimbra e a generalidade dos clubes de outras Associações de Futebol não concordarem, porque se trata de "uma falsa questão" quanto ao argumento que esteve na base dessa decisão, a questão económica e, concretamente, o facto da realização dos jogos ser dispendiosa.

A este respeito, Gil Soares diz que "é de facto dispendiosa, porque a Federação não quer resolver o problema e prefere matar o problema pela raiz, porque de facto o que leva aos custos serem mais elevados nos jogos, diz respeito à quota de arbitragem e isso acontece, porque continuam a nomear árbitros para os jogos do Sourense e para outros clubes que têm de fazer mais de 100 Kms de distância".

Para o dirigente tal não "faz sentido" e sugere que caso fossem nomeados árbitros de Coimbra, Aveiro ou Leiria, por exemplo, a quota de arbitragem iria diminuir e muito e no geral, os custos com a realização dos jogos.

"De facto, a Federação não quer é organizar competições desportivas. Prefere centrar-se na Selecção e depois pouco organiza. Os clubes opõem-se a isso, porque isso não resolve problema nenhum e, portanto, há um processo da A. F. Coimbra e de outras associações, tendo em vista a impugnação dessa deliberação e vamos aguardar", refere Gil Soares.
Para já, certa, foi a aprovação de facto, pela Federação Portuguesa de Futebol, da extinção da 3ª Divisão Nacional na época 2010/2011.

Se tal, de facto vier a acontecer, o presidente do Sourense adianta que a ser assim, na próxima época "o campeonato da 3ª Divisão será o da mentira, na medida em que sobem duas equipas e todas as outras descem de divisão, portanto, não faz sentido. Para além disso, todos os árbitros da 3ª categoria, obviamente vão baixar para os distritais e aqui também se questiona, que vontade, terão os árbitros em andar a apitar, sendo que sabem que vão descer para a distrital, tal como a maior parte dos clubes?" É por isso que considera ser "o campeonato da mentira, é só para gastar dinheiro", concluiu Gil Soares.

Com alguma indignação, o dirigente acrescenta que "o Sourense e outros clubes, no fundo, vão fazer um investimento de uma equipa de futebol, sabendo que antes de começar o campeonato já desceram. Não faz sentido nenhum, isto é ridículo, nem um país de terceiro mundo se verifica tal situação, daí algumas associações estarem a mobilizar-se, no sentido de alterar essa situação, só que, as votações nas Assembleias Gerais da Federação estão viciadas, porque a votação foi 312 - 123, salvo erro, só que desses 312, 100 pertencem à LFP - Liga de Futebol Profissional. Portanto, a LFP é que está a decidir sobre uma competição que não organiza, e isso não faz sentido nenhum, conclui.


Situação actual do clube esteve também em foco

A realização da referida Assembleia Geral do G. D. Sourense serviu também para ser feito um balanço da actual situação do clube.

Nesse aspecto, a Direcção fez uma retrospectiva daquilo que encontrou quanto tomou posse, "tarefa que não foi fácil", porque "não havia qualquer tipo de documentação no clube. Fizémos um balanço daquilo que encontrámos, falámos da situação actual, uma situação difícil, mas já não asfixiante como era no início, portanto, as coisas apresentam-se com grandes dificuldades, mas, a tender para a normalidade", disse o presidente do emblema de Soure.

Em termos desportivos, e à altura da realização da Assembleia, a Direcção disse que a equipa estava a actuar dentro dos objectivos possíveis para esta época.

Na sessão, foi aprovado um voto de pesar pelo falecimento de Fernando Marinheiro, ex-presidente da Direcção do clube.

in o Popular de Soure

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