Estádio - Dr. António Coelho Rodrigues, Soure.
Árbitro - Hugo Pinto (Aveiro)
Marcadores - Nhau (28m) e Chano (74m)
Acção Disciplinar - Amarelos: Paulnho (20 e 35m), Pedro Gonçalves (43 e 82m); Vermelhos: (por acumulação de amarelos) - Paulino (35m) e Pedro Gonçalves (82m).

Sourense - Nélson, Mané (cap.), Chano, Canita, Telmo, Pedro Gonçalves, Ricardo Castro, Garcês, Marco Rosa, João Pereira e Marco Paiva.
Suplentes - Rafael Grácio, Rebola, Sylvan, Zé Pedro, Chico Fé, Vasco Seco e Chalana.
Treinador - Ricardo Namora

Peniche - Hélio, João Nuno, Nhau, Rui João, Emanuel, André, Paulino, Vasco (cap.), Silva, Ricardo e Marinho
Suplentes - João, Enildo, Paulo Neves, Ricardo Viralhada, Diogo e Edgar.
Treinador - António Bastos Lopes

Pouco tempo depois, o Sourense voltou a defrontar a equipa do Peniche, agora para o campeonato, e as coisas foram bem diferentes do que sucedeu em jogo a contar para a Taça de Portugal em que a equipa de Soure, completamente desfalcada, foi a Peniche perder por 5-0.

Apesar de ter sido a equipa forasteira a entrar melhor no jogo, conseguindo impor um certo domínio no meio-campo, a verdade é que pouco tempo depois, o Sourense começava a impor-se, com vontade de "mandar" no jogo, aliás como lhe competia, sobretudo por estar a jogar no seu reduto.

Mas ao contrário do que se esperava, acabaria por ser o Peniche a inaugurar o marcador, por intermédio de Nhau aos 28m, aproveitando com eficácia a marcação de um pontapé de canto.

Apesar de ser um balde de água fria, atendendo ao domínio de jogo que na altura conquistara, o Sourense não baixou os braços e voltou a impor o mesmo ritmo de jogo, intensificando aos 35 minutos, altura em que Paulinho viu o segundo cartão amarelo e a consequente expulsão.

O Sourense a jogar com mais uma unidade, intensificou o seu caudal ofensivo, mas os avançados a denotarem alguma falta de pontaria, ou então o guardião Hélio a defender da melhor forma, conseguindo aguentar a vantagem no marcador. E foi preciso esperar até aos 74 minutos, para o Sourense conseguir o golo do empate, através de Chano, que converteu com êxito, uma grande-penalidade, numa altura em que a ansiedade dos jogadores e dos adeptos, depois de várias ocasiões anteriormente criadas não terem resultado em golo.

O Sourense foi sem dúvida a equipa que melhor esteve neste jogo, a todos os níveis e o empate penaliza sobretudo, a ineficácia dos avançados.