Na primeira jornada do Nacional da 3ª Divisão defrontavam-se duas equipas com realidades bem diferentes mas com o mesmo objectivo principal, a manutenção. O Sourense vem de uma pré-época conturbada com grandes dificuldades para reconstruir o plantel enquanto o Vigor volta a viver o ambiente de jogar nos Nacionais.

À partida esperava-se um jogo equilibrado atendendo ao que se passou na semana passada em que as duas equipas tinham empatado 1-1. No entanto, desta vez estávamos perante duas equipas diferentes com várias alterações em relação ao jogo da semana passada. O Sourense contava ainda com algumas baixas como Chalana devido a lesão e outros devido a não estarem inscritos como Chico e Hugo Seco.

Logo a abrir Marco Rosa disfere um potente remate que embate no poste da baliza do Vigor, na conversão de um livre directo. Na resposta o Vigor chega à vantagem na conversão de um canto onde Nélson sai em falso e a defesa do Sourense não consegue o alívio. A partir deste momento o Sourense pegou no jogo com Telmo Gonçalves e Zé Pedro a corresponderem às chamadas de J.P. e Canita que comandavam o meio campo Sourense.

Foi numa dessas aberturas de Canita que Zé Pedro recebeu a bola e ultrapassou dois adversários entrando na grande área e ganhando um pontapé de canto. Na conversão do canto o guarda-redes do Vigor não consegue agarrar a bola e acaba por amortecer o lance para que Zé Pedro empata-se a partida com avontade. Até ao intervalo não houve muito mais a registar.

Na segunda parte o Sourense criou várias oportunidades para chegar à vitória. Primeiro foi novo remate à trave, na sequência do lance um jogador do Vigor afasta a bola para canto com a mesma a rasar o poste.

Pouco depois Zé Pedro e Sylvan ficam com a baliza à sua mercê mas o jovem Sourense acabou por rematar contra as costas de Sylvan. Na resposta o Vigor tem um dos seus poucos remates de longe que nem assustou Nélson. A cerca de dez minutos dos noventa expulsão do jogador do Vigor por agressão bárbara em Telmo Gonçalves que foi pontapeado nas costas quando estava no chão. Na conversão do livre Chano disfere um remate com selo de golo que desvia na barreira e passa a poucos centímetros da baliza adversária.

A acabar é Telmo Gonçalves que, pela direita, pressionado por um adversário consegue já dentro da área rodar e rematar para defesa do guarda-redes visitado que com uma palmada faz a bola passar nem um palmo ao lado do poste.

Uma arbitragem regular com alguns erros normais mas não interveniente no resultado final.